Negócios: Aeronaves e Equipamentos

Líder Aviação se torna Centro de Serviço Reconhecido Leonardo

Empresa fortalece sua posição no mercado e amplia visibilidade nos centros de serviço em Brasília e Rio de Janeiro,

A Líder Aviação, maior empresa de aviação executiva da América Latina, acaba de anunciar que, além de já ser homologada para a manutenção de helicópteros Leonardo, agora se torna Centro de Serviço Reconhecido pelo fabricante. O contrato foi assinado durante a LAAD Defense & Security 2025, maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina.

Esta nova certificação, que abrange os centros de manutenção da empresa em Brasília e Rio de Janeiro, representa um avanço significativo na oferta de serviços especializados para a linha de helicópteros da marca italiana.

Expansão dos serviços

A certificação como Centro de Serviço Reconhecido Leonardo permite à Líder Aviação que continue oferecendo uma gama completa de serviços de manutenção para todas as aeronaves da marca, incluindo inspeções de rotina, reparos, atualizações de componentes e suporte técnico avançado, agregando credibilidade e visibilidade à sua atuação. Com esta nova posição, a Líder fortalece seu compromisso em fornecer serviços que atendem aos mais rigorosos padrões de qualidade e segurança estabelecidos pela Leonardo. Esse reconhecimento atesta a alta qualificação da empresa, garantindo processos mais ágeis, além de atendimento ainda mais personalizado e uma experiência aprimorada para os clientes.

“Estamos entusiasmados com esta nova etapa, que não apenas evidencia nossa capacidade técnica, mas também demonstra nosso empenho em oferecer serviços de excelência para a manutenção de aeronaves Leonardo”, comenta Junia Hermont, CEO da Líder Aviação. “Esse reconhecimento também impulsiona nossa estratégia de mercado, consolidando a Líder como referência no segmento”, explica a executiva.

Parceria de longa data

A Líder Aviação já era homologada para a manutenção nos modelos da Leonardo Helicopter, e a certificação como Centro de Serviço Reconhecido consolida ainda mais esta parceria. Os centros de serviço em Brasília e Rio de Janeiro contam com tecnologia de ponta e uma equipe altamente capacitada, garantindo padrões de qualidade que atendem às exigências da fabricante italiana.

Junia Hermont, CEO da Líder Aviação, e Corrado Badalassi, Vice Presidente de Vendas da América do Sul da Leonardo Helicopter

China Proíbe Companhias Aéreas de Comprar Aeronaves da Boeing em Retaliação às Tarifas dos EUA.

Em uma escalada significativa na guerra comercial entre China e Estados Unidos, o governo chinês ordenou que suas companhias aéreas suspendam a compra de aeronaves da fabricante americana Boeing. A medida é uma resposta direta às tarifas de até 145% impostas pelo presidente Donald Trump sobre produtos chineses, que foram retaliadas por Pequim com tarifas de 125% sobre importações americanas.

A decisão de Pequim visa não apenas aeronaves completas, mas também peças e equipamentos de aviação provenientes dos EUA. Analistas apontam que as tarifas tornam economicamente inviável a aquisição de produtos da Boeing pelas companhias aéreas chinesas, dobrando ou até triplicando seus custos.

A Boeing, que considera a China um de seus maiores mercados em crescimento, enfrenta um revés significativo. As ações da empresa caíram até 4,6% após o anúncio. Entre 2025 e 2027, as principais companhias aéreas chinesas — Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines — planejavam receber 45, 53 e 81 aeronaves da Boeing, respectivamente.

Com a suspensão das compras da Boeing, as companhias aéreas chinesas podem intensificar parcerias com a europeia Airbus e investir no desenvolvimento do jato nacional Comac C919. No entanto, especialistas alertam que o C919 ainda depende significativamente de componentes estrangeiros, o que pode limitar sua capacidade de substituir completamente as aeronaves da Boeing no curto prazo.

O ex-presidente Donald Trump comentou sobre a decisão chinesa, afirmando que a China "voltou atrás em um importante acordo com a Boeing". Enquanto isso, o governo chinês estuda formas de apoiar suas companhias aéreas que enfrentam custos mais altos devido à suspensão das compras.

A proibição imposta pela China às compras de aeronaves da Boeing marca um novo capítulo na crescente tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo. O impacto dessa decisão se estende além das fronteiras dos dois países, afetando a indústria aeronáutica global e sinalizando possíveis mudanças nas dinâmicas de mercado e nas cadeias de suprimentos internacionais.

No mês de março, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, recebeu a importação de helicóptero Bell 412. A aeronave multipropósito, conhecida por sua aplicabilidade no mercado civil e militar, é equipada com uma turbina dupla, rotor de quatro pás, e possui aproximadamente 17 metros de comprimento, 4,5 metros de altura e pesa pouco mais de 3 toneladas.

“A estratégia da TCP é atuar como um terminal ‘one stop shop’ para seus clientes, disponibilizando as soluções e os serviços logísticos mais modernos disponíveis no mercado para uma gama diversificada de demandas. A operação do helicóptero reforça a aptidão do Terminal para atender o mercado que busca movimentar cargas especiais com segurança e agilidade”, explica o gerente comercial, de logística e de atendimento da TCP, Giovanni Guidolim.

O helicóptero, transportado em um contêiner MAFI (com rodas, mas sem teto e paredes), foi descarregado pela rampa principal de um navio de cargas rolantes (ro-ro) e ficou armazenado no Terminal até a primeira semana de abril, quando a carga seguiu para seu destino.

“A operação de uma carga de grande valor agregado, sensível, e de dimensões não convencionais, como um helicóptero, exige uma equipe qualificada e equipamentos adequados para garantir a integridade da mercadoria durante a movimentação. Por se tratar de uma operação complexa, ela demanda um desenho logístico customizado e integrado, garantindo, assim, a integridade do bem de nosso cliente” ressalta Fabio Mattos, gerente de operações logísticas da TCP.

Clique aqui e confira o vídeo completo da operação.

A equipe do Terminal utilizou uma empilhadeira de grande porte para levantar e posicionar adequadamente o contêiner MAFI contendo o helicóptero na área de operação de cargas projeto (mercadorias com pesos, medidas e dimensões maiores que as cargas convencionais). Em seguida, a aeronave foi devidamente preparada para ser içada por uma empilhadeira retrátil de grande porte (reach stacker) da TCP e posicionada na carroceria do caminhão para transporte até seu destino final.

Assim como aeronaves, o Terminal também movimenta uma grande quantidade de outros equipamentos de grande porte, como ônibus, colheitadeiras, escavadeiras, tratores, caminhões e veículos de combate blindados, que ultrapassam as dimensões adequadas para o embarque em contêineres.